segunda-feira, 27 de abril de 2009

Resíduos Hospitalares

Resíduos hospitalares de entidades privadas sem rasto2007-12-05


A Avaliação do Plano Estratégico de Resíduos Hospitalares relativo a 1999-2005 evidencia a falta de informação sobre a entrega selectiva de resíduos por parte das Unidades de Prestação de Cuidados de Saúde privadas. O documento indica que não há informação exacta relativamente ao número total deste tipo de unidades em Portugal. Em relação ao universo de produtores de resíduos hospitalares, a informação apresenta «uma grande falta de coerência entre os vários dados». Apesar destas falhas, entre 1999 e 2005 registou-se um aumento progressivo dos resíduos recolhidos selectivamente. Em 1999 apenas um hospital entregou estes resíduos aos operadores de gestão, mas um ano depois, sete hospitais já tinham aderido à iniciativa. Em 2001 este número subiu para 30, em 2002 para 43, em 2003 para 46, em 2004 para 59 e em 2005 para 67 (75 por cento dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde). Avaliando a separação de resíduos, o relatório revela que o cartão/papel é o resíduo hospitalar separado para todos os anos, com excepção de 2005, ano em que 71 hospitais referem a separação de pilhas e acumuladores, enquanto 64 indicam a separação de cartão e papel. Também no caso dos centros de saúde se verifica que o cartão/papel é o resíduo mais separado, embora aqui também sejam bastante referidos o vidro, as pilhas e acumuladores e o plástico. As películas radiográficas são igualmente separadas selectivamente num grande número de centros de saúde, refere ainda o relatório da Avaliação do Plano Estratégico de Resíduos Hospitalares.

Sem comentários:

Enviar um comentário